POLICIAL
Cadelinha percebe assalto e tenta proteger dono em Foz do Iguaçu
Antes dos suspeitos invadirem casa o animal ficou latindo para porta insistentemente. Após invasão, enquanto dono era agredido, cão tentou avançar em homem encapuzado
Paraná
assalto |
29/10/2025 13h43
Aurora, uma cachorrinha da raça Yorkshire terrier, tentou proteger o dono durante um assalto a uma residência em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. A cadela está com a família há seis anos e, segundo parentes, é muito apegada ao tutor.
O crime aconteceu no domingo (26), na Vila A.
Imagens das câmeras de segurança mostram Aurora latindo insistentemente para a porta momentos antes da invasão. O dono contou à polícia que achou que fosse a sobrinha chegando e, por isso, não estranhou os latidos. Pouco depois, os criminosos já estavam dentro da casa.
Segundo a Polícia Militar (PM), quatro homens armados invadiram o imóvel pela lateral e entraram pela cozinha.
O morador e a cuidadora foram rendidos e amarrados enquanto os assaltantes carregavam um veículo com joias, eletrônicos e outros pertences da família.
A PM informou que os objetos levados foram recuperados na casa de um dos suspeitos. As investigações seguem com a Polícia Civil.
Polícia investiga envolvimento de ex-funcionária
Segundo a PM, imagens das câmeras de segurança confirmaram que os criminosos não tiveram dificuldade para entrar na casa, o que levantou a suspeita de que o grupo usou um controle do portão eletrônico, que estava desaparecido.
A vítima relatou à polícia que, no mesmo dia, uma ex-funcionária esteve na residência. Após a visita, eles sentiram a falta do controle.
Com base nas imagens, a Polícia Militar identificou que a ex-funcionária pegou o controle eletrônico e voltou ao local com o namorado e outros dois comparsas para o assalto.
Itens foram recuperados
Conforme a PM, os objetos roubados foram localizados e recuperados na casa de um dos suspeitos. Ele confessou o crime e foi preso.
O suspeito contou que vendeu parte das joias em uma joalheria no centro da cidade. O dono da joalheria foi levado à delegacia para prestar esclarecimentos por possível envolvimento no crime de receptação.
A Polícia Civil informou que o Grupo de Diligências Especiais (GDE) investiga o caso para identificar todos os envolvidos e as circunstâncias do crime.
Com informações de G1 Paraná




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