COTIDIANO

Confirmados casos de raiva em bovinos em Medianeira

Doença foi confirmada em animais de produção e preocupa autoridades; população é orientada a vacinar rebanhos e evitar contato com morcegos

Paraná
agropecuária | 30/06/2025 13h00

(Foto: Reprodução )

Casos de raiva em animais de produção foram confirmados em Medianeira e despertaram um alerta nas autoridades de saúde e agricultura do município. A Secretaria de Agricultura emitiu orientações à população rural e urbana sobre os cuidados necessários para prevenir novos registros da doença, que é grave, fatal e transmissível a humanos.

A raiva é causada por um vírus que ataca o sistema nervoso central e pode atingir todos os mamíferos — incluindo bovinos, equinos, caprinos, ovinos, suínos, cães, gatos e também seres humanos. A contaminação ocorre por meio de mordedura, arranhadura ou lambedura de animais infectados, principalmente morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue).

Entre os sintomas mais comuns nos animais estão: mudança de comportamento, isolamento do rebanho, salivação excessiva, dificuldade de engolir, ranger de dentes, andar cambaleante, queda, paralisia dos membros e morte. A Secretaria de Agricultura reforça que qualquer suspeita deve ser tratada com atenção imediata.

As orientações repassadas aos produtores e moradores da região incluem:

Acionar um médico-veterinário de confiança ao observar animais com sintomas;

Realizar a vacinação preventiva de todos os animais de produção e domésticos — a vacina é acessível e é a única forma de prevenir a doença;

Evitar o contato com morcegos ou animais suspeitos de estarem contaminados;

Comunicar imediatamente à Vigilância Sanitária ao encontrar morcegos voando de dia ou caídos;

Procurar uma Unidade de Saúde em caso de contato com animais suspeitos;

Colaborar com a ADAPAR, informando sobre locais com possíveis abrigos de morcegos hematófagos ou a presença de animais feridos ou com sintomas.

A Secretaria reforça que o controle da raiva é uma responsabilidade coletiva e a participação da comunidade é fundamental para evitar a propagação da doença.

Com informações de Oeste Agora


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